Empresa criadora da Lightning anunciou nova solução Layer 2 com foco em pagamentos globais fora da rede principal do Bitcoin.
 |
| Imagem: Spark / Café com Cripto |
A Lightspark, empresa por trás da Lightning Network, anunciou o lançamento do Spark, uma nova solução Layer 2 para o Bitcoin voltada a pagamentos globais. Apresentado durante o evento Lightspark Sync, o Spark utiliza a tecnologia de statechains para permitir transações com frações de Bitcoin fora da blockchain principal, o que ajuda a reduzir taxas e aliviar o congestionamento da rede.
Kevin Hurley, CTO da Lightspark, explicou que a iniciativa surgiu da tentativa de criar uma carteira Lightning sem custódia. Sem essa alternativa, a expansão da Lightning Network para um grande número de usuários implicaria altos custos e limitação de liquidez. Dessa forma, o Spark visa oferecer uma solução escalável, especialmente útil para micropagamentos e transferências rápidas.
Além do Spark, a Lightspark revelou o UMA Extend, funcionalidade que integra a Lightning Network com bancos tradicionais e possibilita transferências bancárias internacionais em tempo real, com taxas reduzidas de 0,25% a 0,5%, comparadas aos 6,35% das transferências convencionais. Segundo Nicolas Cabrera, VP de Produto da Lightspark, essa integração permite transações instantâneas em mais de 44 moedas fiduciárias, oferecendo uma alternativa econômica para o envio de remessas globais.
A rede Spark também possibilita o uso de stablecoins, que podem ser emitidas e transferidas dentro da própria plataforma, inclusive com suporte para transações offline. Com essa abordagem, a Lightspark pretende criar uma plataforma de pagamentos global que facilite o uso do Bitcoin e stablecoins no dia-a-dia.
A empresa destacou o caráter open-source do projeto, incentivando a comunidade Bitcoin a colaborar no desenvolvimento do Spark.