Dezenas de países já exploram o uso de CBDCs e alguns já testam moedas digitais no comércio.
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Imagem: Bing AI / Café com Cripto |
Segundo a Juniper Research, as moedas digitais de bancos centrais - as CBDCs - devem registrar um aumento significativo de 2 mil 430 % nas transações globais até 2031, com projeção de quase 8 bilhões de transações em 2031. Esse crescimento é impulsionado pela necessidade dos bancos centrais de proteger sua soberania monetária diante do domínio das redes de cartões e da crescente popularidade das stablecoins.
O estudo aponta que 134 países, representando 98 % do PIB mundial, atualmente estudam CBDCs, um avanço impressionante comparado a 35 países em 2020. Destes, 66 países estão em estágios avançados, e 44 realizam testes pilotos, como o yuan digital da China e o euro digital da Europa, e o Drex no Brasil. A tendência crescente de uso dessas moedas digitais também está incentivando o teste de CBDCs para transações domésticas e internacionais em diversos países europeus.
Para garantir o sucesso das CBDCs em transações internacionais, a Juniper Research destaca a importância da interoperabilidade entre sistemas. A pesquisa sugere que fornecedores de CBDCs colaborem com iniciativas como a do Bank for International Settlements para desenvolver uma infraestrutura compartilhada, o que evitaria a criação de "ilhas digitais" e aumentaria a eficiência nas transações.
O relatório ainda aponta que CBDCs e stablecoins podem trazer uma economia expressiva nos pagamentos internacionais, estimada em US$ 45 bilhões até 2031. Essas moedas digitais têm potencial para simplificar transações internacionais, eliminando intermediários que encarecem os custos de remessas e operações empresariais, além de melhorar a transparência dos processos.
O crescimento projetado para as CBDCs promete reformular o cenário global de pagamentos, facilitando transações mais rápidas e econômicas e proporcionando maior controle e eficiência nas movimentações financeiras internacionais.
via Bitcoin.com