Banco Bisa lançou serviço de custódia de USDT que segundo os órgãos reguladores locais está de acordo com as normas do país.
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Imagem: Café com Cripto |
A Bolívia testemunha um aumento na adoção de criptomoedas, com o Banco Bisa lançando um serviço de custódia para o stablecoin Tether (USDT). Essa iniciativa permite que os clientes comprem, vendam e transfiram criptoativos, oferecendo uma alternativa para remessas e pagamentos internacionais. Yvette Espinoza, da Autoridade de Supervisão do Sistema Financeiro (ASFI), destacou que o serviço opera dentro do quadro regulatório do país, reduzindo riscos de transações inseguras.
Historicamente, a Bolívia baniu criptomoedas em 2014, proibindo moedas não reguladas pelo governo. Essa decisão visava proteger a moeda nacional e os cidadãos de perdas com moedas não controladas. No entanto, em 2024, o país alterou sua posição, permitindo pagamentos em criptoativos e levantando a proibição ao Bitcoin. O Banco Central da Bolívia reportou um aumento de 100% no comércio de ativos virtuais desde a mudança, com uma média mensal de US$ 15,6 milhões entre julho e setembro.
O Banco Bisa é a quarta maior instituição financeira do país e agora oferece serviços de USDT, com taxas variáveis para compras até 10.000 USDT, além de taxas para transferências internacionais na faixa de US$ 40 por transferência. Essa adoção de stablecoins reflete uma busca por segurança em economias afetadas pela escassez do dólar, especialmente em um contexto de inflação e desvalorização. A crescente utilização de criptomoedas na Bolívia e em outras nações da América Latina mostra que esses ativos estão se tornando uma alternativa viável em ambientes financeiros desafiadores.
via Coin Telegraph e Bitcoin.com