Real Digital Avança Para Fase 2

O Banco Central do Brasil aceita projetos de melhoria para o DREX, o Real Digital, até 29 de Novembro.

Imagem: Banco Central

O Banco Central do Brasil avançará para a fase 2 do piloto de sua moeda digital, o Drex (CBDC), e receberá propostas de projetos de 14 de outubro a 29 de novembro. A atenção desta fase é direcionada para contratos inteligentes, privacidade e interoperabilidade, visando investigar a viabilidade de sua aplicação no setor financeiro.

Proteção de dados e Capacidade de Compatibilidade

Uma das principais metas da etapa 2 é buscar maneiras de proteger a privacidade em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Adicionalmente, o Banco Central procura abordar obstáculos legais que possam surgir durante a implementação do Drex em várias situações. Fábio Araújo, responsável pelo projeto, propôs que, após esta etapa de testes, o Drex poderia ser utilizado em testes em tempo real.

Casos confirmados de uso

Até agora, foram confirmados 13 casos de uso para esta etapa do piloto, tais como:

  • Transferência de Recebíveis
  • Garantia com Moeda Digital do Banco Central
  • Financiamento de negócios globais
  • Melhoria no mercado de câmbio
  • Estabelecimento de reserva de fundos para investimento em títulos do governo.
  • Negociações envolvendo carros, carbono, debêntures e propriedades imobiliárias.

Adicionalmente, a segunda fase se concentrará na tokenização e finanças descentralizadas (DeFi). A conexão do Drex com outras redes será crucial para testar a interligação, já que o Drex deverá substituir o Sistema de Transferência de Reservas (STR), que é o sistema de liquidação em tempo real do Brasil responsável por processar transações de grande volume.

Este avanço demonstra o compromisso do Brasil em implementar novas tecnologias no setor financeiro, estimulando a digitalização e atualização dos procedimentos de pagamento e compensação de operações financeiras.

Aumento da velocidade de crescimento.

Apesar de ter sido sugerido inicialmente em 2015, os experimentos com o "real digital" só foram iniciados em 2022, com a participação de consórcios liderados por instituições bancárias. Atualmente, a etapa 2 pretende agilizar o progresso do Drex, com o objetivo de incorporá-lo de forma mais abrangente no sistema financeiro do país.

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